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1º A árvore que secou

Um fazendeiro muito rico tinha vários empregados e não respeitava ninguém, nem a floresta e suas leis, era um plantador de soja e feijão, também bastante capim para o gado comer, com certeza destruía a natureza sem dor, era um roçado atrás do outro as árvores nobres e frutíferas iam para o chão mesmo pra serem transformadas em tabuas e aumentar seu lucro cada vez mais.  

Certo dia ele foi averigua de perto um roçado que mandou fazer, chegando ao local viu uma castanheira carregada de úrico maduro caindo, perguntou para o capataz porque esta árvore ainda está em pé? – Senhor ela ta cheia de frutos não é melhor esperar um pouco, mais enquanto os frutos terminem de caírem para depois corta-la?- não não e não! Que ela cortada agora mesmo, de repente assim do nada apareceu uma paca e começou a roer a bola de úrico até abri-la em bandas e tirar as amêndoas para comer, nisso surgiu outro roedor também pegou outro úrico, e apareceu uma capivara, e maias outros bichos diferentes e foram chegando de todos os lados, e ninguém sabia de onde é que vinhero, pois não havia animais naquela região por causa do desmatamento, mas estavam lá se alimentando das castanhas, e os úricos continuavam caindo e não machucava nenhum deles e caia sem parar até cair o ultimo e eles comeram tudo até mesmo quem não tinha dentes aproveitava as fagulhas que caia por terra que nem as formigas, por exemplo, e comeram tudo não sobrou nada e todos ficaram satisfeitos, a tal ponto que engordaram a vista de todos os trabalhadores que nunca tinham visto tantos animais selvagens juntos em um só lugar.

Depois que caiu o ultimo úriço começaram a cair ás folhas, e conforme elas iam caindo os animais também iam emagrecendo, a tal ponto que só ficava o couro agarrado nos ossos e morriam, quando caiu a ultima folha também morreu o ultimo animal e a árvore secou no mesmo instante, e o fazendeiro assistindo tudo aquilo foi então que começou a entender o que a natureza quis falar para ele, e para casa pensando como poderia mudar de atitude se valia mesmo apena destruir a natureza por causa do dinheiro, afinal você morre e não leva nada, então para que passar a vida inteira atrás destas coisas materiais?  E se fosse minha família no lugar daqueles animais? Iria ficar sozinho no mundo? É melhor deixar a natureza em paz, da gora pra frente nada de roçado novo vou cultivar o que já tenho feito, e parar com isso!

Autor: José Garcia 06/10/2011                      

2º A MUDANÇA

Esta história não é real, mas para manter ocultos nossos personagens serão usados nomes de pessoas que você está acostumado a ouvir no dia a dia, e assim não ofender ninguém pode ser que exista um lugar desses por air afora o objetivo é falar com você que estuda numa escola deste tipo se é que é possível existir uma assim! 

Paulo 13 anos de idade estuda na quinta série do ensino fundamental, em uma escola denominada sorriso Branco com 500 estudantes incluindo os três períodos num município qualquer deste Brasil, a turma lá é bem peralta que não respeita ninguém botam pra quebrar mesmo destroem tudo que acham pela frente, nem a diretora, conselho tutelar, a própria policia não dominaram eles. Certo dia Paulo chegou em casa chorando_ O senhor João um camponês de 65 anos de idade avo do jovem perguntou que foi fio? Bateram-te na escola? _ Não vovó foram os alunos que destruíram a escola, arrancaram as telha torneiras, tanques pias, portas e janelas, pincharam ás paredes, e quebraram os vidros, vovó faça alguma coisa ou então me tire de lá­_ Calma fio irei até lá e verei o que pode ser feito, pobre camponês mal sabia o que ia encontrar pela frente quando chegou no local tomou um susto tão grande com a destruição que desmaiou, voltou para casa pensando como ajudar o netinho querido único parente que tinha, era uma quinta feira e ele teve uma idéia pediu ajuda aos comerciantes da cidade e conseguiu todo material que precisava para consertar a escola  

Então o camponês convidou cinco amigos, um pedreiro, um carpinteiro, um pintor, um vidraceiro, um serralheiro, e juntos foram para a escola que estava fechada por causa da destruição, sem que ninguém soubesse iniciaram o trabalho, o vigia vendo aquilo também foi ajudá-lo, e assim eles concluíram todo serviço em um único fim de semana, deixaram tudo novinho em folha parecia que nada tinha acontecido na quele lugar de tão lido que ficou, pois tinham substituído o que estava estragado.

Na segunda feira quando a turma chegou à escola ficaram de boca aberta admirados com o que viram então_ a diretora perguntou ao vigia quem tinha feito aquilo_ ,mas, ele negou disse que não sabia por que era o outro que estava de plantão naqueles dias_ Paulo que também ajudou no trabalho gritou foi meu vovó João e seus amigos _e onde está esta criatura que não vejo?_ em casa! Respondeu Paulo_ traga até aqui para que possamos conhecê-lo, no outro dia Paulo levou seu avô e apresentou a todos_ á diretora agradeceu a eles e pediu que o camponês dissesse algo para os alunos_ disse o velhinho de cabelos Brancos, meus fios o pensam que estão fazendo destruindo a escola assim, aqui também é a casa de vocês e os professores são os seus segundos pais de vocês, e cada objeto que é quebrado a despesa com o conserto sai do seu bolso_ como assim seu caipira atrasado da roça que não conhece a cidade? Isso quem paga é governo do estado não eu! _ É ai que tu te enganas cada vez que compra um produto tu pagas imposto, e é com esse dinheiro que as autoridades federais estaduais ou municipais constroem estrada, escola hospital, creche também compra merenda escolar, e é muito dinheiro que se joga fora consertando coisas que se quebra entendeu fio? Hoje são vocês quem estudam aqui, amanhã serão vossos filhos e netos por isso nenhum de vos tem o direito de acabar com este lugar afinal o futuro do pais e do mundo depende de vocês que são jovens, e os valores que se gasta com a reposição de objetos quebrados poderia se usado para melhorar as condições de vida das pessoas, inclusive a merenda da escola.

As palavras de seu João foram como uma flecha certeira no coração da tua que eles saíram dali chorando que as lágrimas caiam por terra, depois de terem prometido não fazer aquilo devono, apartir deste dia a escola se transformou num modelo para as outras da região, detalhe o caipira atrasado da roça nem se quer sabia assinar o próprio nome_ A diretora perguntou para se gostaria de aprender a ler e escrever, então o roceiro analfabeto entrou para um curso que foi criado na escola pra pessoas idosas, e foi assim que o Sr. João conheceu o prazer de escrever o seu nome, vês ou outra os cincos amigos eram convidados a dar palestras nas escolas vizinhas.

A verdadeira sabedoria vem o auto, os livros ajudam complementar isso e este homem simples do campo, mas cheio de entendimento mesmo sem ter passado por nenhuma escola mostrou que todos podem aprender alguma coisa, e que nunca é tarde para isso não importa a cor raça, seja pobre ou rico todos tem os mesmos direitos, e que não é certo destruir as coisas públicas, e o respeito cabe em qualquer lugar.

José Garcia: Autor 20/08/207

 

3º O sonho                                                                

 

História você já está cansado de ouvir ou ler em revistas jornais velhos e até mesmo na Internet, mais esta é diferente de todas que ouvistes até aqui, pois trata se de cinco rapazes que nasceram na mesma cidade no mesmo ano 20070 e o no mesmo local, na mesma hora cresceram juntos estudaram juntos na mesma escola, e se formaram também no mesmo dia, profissão deferentes, mas nunca saíram daquele lugar onde nasceram se deram bem na vida tinham tudo que queriam (...), menos felicidade, porem generosos e educados sempre prestativos com os outros do tipo que dividem o que tem, neste mundo cheio de maldade e ganância onde um quer tirar o que o outro tem ainda é possível fazer o bem, mas na verdade eles queriam saber como era as coisas fora daquela cidade do interior onde todos sabem o que todos fazem.

 

Certo dia um deles teve uma idéia e disse aos colegas, vamos tirar as férias juntos e sair pra ver outro lugar - ora isso é bom responderam então esta combinado iremos no fim do ano_ Mas como de carro? – Não a peis é assim que iremos - o que levaremos? – Nada só a roupa do corpo não é para sabermos como fazem os migrantes? –È será dessa forma mesmo? –Sim é assim! - Nesse caso partiremos na segunda feira que vem - Certo ás 6.00 horas da manhã.

 

No dia marcado e na hora certa pegaram á estrada e a jornada rumo ao desconhecido iniciou-se, pobre rapazes mal sabia o que vinha pela frente, durante o dia o sol quente e calor escaldante a fome e sede os castigava, á noite a escuridão segava os olhos, o sono e o cansaço jogaram por terra, pois não tinha onde dormir pelo menos era mais fresco de noite, isso foi só o primeiro dia de caminhada, e ainda por cima mosquito, formiga e vaga-lume perturbará a noite toda, no dia seguinte sem comida nem água retomaram a marcha, a fome, a sede apertando por volta do meio dia uma parada para tomar um fôlego, de repente um grito corre vem cá! Era um ninho de passarinho com cinco ovos dentro, oba comida! Então um deles pegou o primeiro ovo e quebrou para comer, mas dentro em vês de Clara e Gema tinha duas pedras de ouro, este guardou no bolso da calça, mas continuo com fome e sede, o segundo tirou outro ovo e quebrou, mas também encontrou duas pedras de ouro este guardou as pedras, mas continuou com fome também o terceiro pegou outro ovo e quebrou para comer, mas dentro havia duas esmeraldas no lugar de Gema e Clara, guardou - a no bolso da calça, mas continuou com fome e sede, o quarto pegou outro ovo e dentro também havia duas perola, este guardou no bolso da calça também, mas ficou com sede e fome, enfim o quinto pegou o ultimo ovo quebrou para comer, mas dentro dele tinha duas safira colocou na gibeira da camisa, mas a fome continuou rasgando seus estômagos, porem era preciso seguir viagem pra ver onde isso ia acabar.

 

De volta a estrada andaram mais um pouco quando o sol já estava atingindo o meio do céu avistaram um clarão na beira do caminho era uma roça, tinha um homem trabalhando na colheita de frutas, ali tinha varias espécie delas, caqui, mamão, milho, melancia manga etc. sem duvidas um paraíso para quem estava a tanto tempo sem alimento, vamos pedir ajuda dele bom dia seu moço! Tem alguma cidade por perto? Nada respondeu então nos ar ume umas frutas dessas estamos com uma fome terrível - vocês podem pegar uma melancia uma espiga de milho um mamão cada um, mas isso vai custar a metade do que vocês trazem consigo- mas é muito caro senhor- então fiquem com fome pra mim tanto faz! São vocês quem preciso não eu!

 

Pagaram o preço pegaram as frutas e foram embora, agora sim uma pausa para o descanso em baixo de um Carvalho sombrio degustaram os milhos crus, pois, não tinha fósforo para acender um fogo pra assar o milho, e assim  aproveitará melhor  toda água dele, este foi o almoço o resto ficou pra depois de tirar uma soneca nessa sombra tão boa para recompor as energias perdias, por volta dás três da tarde retoma a caminhada andaram cerca de dez quilômetros, veio a noite e eles de novo sem abrigo vão penar outra vez no mato e dar sangue para os pernilongos, isso sem falar no cheiro das próprias roupas sujas por falta de banho, faltava tudo menos a amizade do grupo isto era o mais importante  e fundamental entre ele, pois se faltasse isso também estava tudo acabado, mas a viagem precisava continuar a qualquer preço, depois de terem andado mais meio dia acabou os alimentos, de  novo veio a sede e fome tinham dinheiro, mas  o que comprar se não havia comercio? De repente surge uma esperança um homem conduzindo um carro de boi carregado de garrafas de água, olá Senhor pode nos arrumar um pouco desta água que tens consigo? – Naturalmente, mas isto vai custar tudo que vocês têm guardado em vossos bolsos – Mas é muito caro – Então fiquem com sede quem precisa são vocês não eu tenho tudo sou um vendedor vivo disto e este é o preço é pegar ou largar – Está certo pagaremos o preço pala água – Cada um pode pegar duas garrafas com dois litros cada, preço alto fazer o que morrer de sede é que não podiam, pegaram as garrafas e seguiram caminho agora com fome, mas sem sede e quanto mais andava mias parecia que a estrada não tinha fim, sem saber até onde iria levá-los seguiram em frente enquanto isso a água tava acabando quando só restava uma garrafa encontraram um velhinho caído na beira do caminho quase morto de sede, sua boca já tava ferida pelo calor do sol, e agora que faremos se deixarmos assim com certeza morrerá se não dermos água a ele, mas se dermos também nos vamos morrer, pois só tem essa daí, nesse caso morreremos feliz por ter ajudado alguém que precisa, mas que nos não é?

 

Deram a garrafa ao homem este tomou mais da metade da água, o velho agradeceu o gesto de corinho porem continuou deitado dizendo não se em portem com migo sigam seu caminho que logo ele terá fim, os rapazes foram embora alguns metros depois olharam para trás pra ver o homem, mas cadê ele pra onde foi? Voltaram e nem sinal nenhuma pegada sumiu chamaram procuram, mas nada o jeito é deixar vamos seguir nosso caminho que é melhor já que não sabemos onde está nem o que aconteceu? Vamos seguir nossa jornada, andaram outro meio dia até que chegaram a uma cidadezinha bem no final de feira, a decepção foi grande com a falta de coeenciência das pessoas os alimentos que outrora tinham pagado uma verdadeira fortuna estavam bem ali jogados no chão, só pro causa de um machucadozinho, mas pelo menos podaram comer o quanto agüentara, e de graça Já estava anoitecendo e não tinha lugar para dormir de novo, e agora que faremos? Olha vamos deitar um pouco nesses bancos para pensar no que fazer, deitaram, mas o cansaço era maior e acabaram dormindo nisso um deles começou a sonhar que tava nadando em uma lagoa e fazendo gestos de nadador ficou rolando no banco e acabou caindo no chão, foi ai que acordou assustado olhou para um lado e outro não viu ninguém, nem tava sujo, e fedido assim descobriu que tudo não passou de um sonho, e que aquilo nunca tinha acontecido de  verdade, descobriu que é num momento como esse que se descobri quem realmente é amigo.

 

Autor: José Garcia 015/011/2011.

4º Por ser um cavalo

Por ser um cavalo tenho que carregar os humanos no lombo, e ainda puxar  carroça cheia de coisas pesadas, e como se não bastasse isso agüentando chicotadas para poder andar, mais rápido mesmo se estiver com dor, afinal não sei falar, mas se soubesse quem ai dar ouvidos a um cavalo, adiantaria reclamar e ainda ter que comer capim, cheio de germes, e cheirando a urina   de cachorro , pior que isso é dar sangue para os mosquitos sem falar na chuva, frio, ventos  sol quente e com sede.

Por outro lado por ser um cavalo não tenho que ficar na fila do hospital banco, nem do INSS, mas também sou proibido de entrar no estádio para assistir uma partida de futebol, como se não bastasse isso colocam chapas de ferro, presas com pregos nas minhas patas, por ser um cavalo também não posso ir ao Chopin Center fazer compras nem ao supermercado, nem na praia tomar banho de mar, e sentir o gostinho da água salgada, mas também não corro o risco de ser devorado por um tubarão, baleia ou outro bicho do mar.

Por ser um cavalo não posso entrar em uma pizzaria para comer uma pizza de calabresa deliciosa, mas já que sou vegetariano pode ser de palmito milho verde, ervilha mesmo não tem problema, nem posso tomar um Chopin geladinho, pode ser um refrigerante ou quem sabe um suco natural de acerola, até uma coca cola iria bem, mas sou um cavalo essas coisas são proibido para mim isso só é permitido aos humanos, é por ser um cavalo sou cobaia de laboratório injetam veneno de insetos e de cobras em meu corpo para depois tirarem o plasma para fazer soro contra os próprios donos do veneno, pois somos os únicos que agüentam esse tipo de coisa, e ainda acham pouco montão em nossas costas e nos obrigam a correr nos jóquei clubes para suas diversões e ganhar dinheiro a custa do nosso suor, é no nosso lombo que os homens vestidos de couro vão atrás de gado no mato ou campina e serrado, ta certo que tem alguns de nós sendo tratado como luxo especialmente aqueles que são levados para as olimpíadas pra saltar obstáculos esses tem mordomia, mas isso não paga a falta de respeito para com nosco, tiram nosso cemem depois congelam em hidrogênio liquido dizendo que é para melhorar a raça, nos impedem de procriar naturalmente, nem se quer perguntam como nos sentimos com tudo isso, esquecem que sentimos dor, fome, sede, cansaço, tristeza, mas fazer o que sou um cavalo tenho que me conformar e aceitar meu destino as vezes tenho vontade de dar um belo coice no homem só pra ele deixar de ser arrogante, egoísta, ambicioso, e por não me deixar viver livre no campo como deveria ser.

Mas por ser um cavalo levo em minhas costas muita moça bonita, que todo marmanjão gostaria de abraçar e não podem, mais eu carrego em cima de mim, apesar das esporadas que elas dão em minha barriga me sinto vingado por saber que estou fazendo o que eles não podem fazer, chegam a desejar estar no meu lugar só para poder tirar uma casquinha delas como se dizem por aí a fora, no passado não muito distante quando não havia tantas estradas eu servir de transporte da roça para a cidade enfrentando buracos subidas pedregulhos, poeira lama alagações sem reclamar, agora que está tudo asfaltado as estradas tive um pouco de paz, mesmo assim o homem não me agradece e quando ficar velho sei que vou ser desprezado ou até abandonado na beira de um cominho para morrer como se fosse um objeto descartável que não tem mias valor.

Autor: José Garcia 21/12/2011